sábado, dezembro 20, 2008

Bom Natal

Olá Amigos.
Sei que peco pela ausência ultimamente mas o pouco tempo que me resta para escrever, uso-o para outras aventuras literárias.
Para as minhas queridas que finalizam este ano de uma forma menos boa, espero que este Natal vos encha com o espírito que só esta época tem. É pena que assim seja, mas as coisas são como são. A vós apenas posso reiterar que “a raposinha” continua aqui para o que der e vier e os laços são mesmo eternos.
Em tom de desabafo vos digo que não é época do ano que estime particularmente porque a hipocrisia reina e a amargura da vida arde com mais fervor. Sendo ateia, o significado religioso perde-se e, por isso, nada de conversas sobre nascimentos e afins.
No entanto, não posso deixar de agradecer os votos que me têm enviado e retribui-los. Às “minhas meninas”: Blue Velvet, Teresa, Avó Pirueta, F@, ¼ de Fada, Isabel (BC),Martinha e Zilda Cardoso, um grande beijo e abraço caloroso de Natal com todo o meu carinho. Aos meus rapazes: Tanacea, Pijaminha e Gigante aquele abraço de alguém que vos adora. E tu, ó Pijaminha, as saudades são muitas mas só aumenta a força do abraço que te vou dar!
E claro, não seria um post meu se não vos dissesse: Gosto muito de vocês!

segunda-feira, dezembro 15, 2008

David e Golias

Aquilo que nos poderá acontecer na vida é completamente imprevisível. Até me podem dizer, com toda a razão, que ao fumar me estou a predispor para uma lista infinita de cancros e a reduzir significativamente o meu tempo de vida. E daí?

Já fui confrontada com a minha frágil mortalidade inúmeras vezes sem que tivesse feito nada para que isso me acontecesse. Aliás, sinto-me numa constante corda bamba que oscila violentamente cada vez que me sento numa sala de espera de um consultório médico. Penso amiúde na nova doença que me irá sair na lotaria ou que novas complicações terão surgido.

Sei que levar uma vida de excessos não é o caminho certo. Auto-destruir-me não me irá ajudar em nada e, pior, pode me levar a uma morte lenta e dolorosa. Mas isso não implica que não reavalie a minha vida. Que não chegue à conclusão tardia de que me tenho impedido de aproveitar ao máximo o que existe à minha volta.

Tenho as minhas obrigações familiares e profissionais. Tenho “deveres” para com a minha família e amigos que foram prometidos num pacto silencioso no dia que lhes disse que gosto deles ou que os amo. No dia em que criei laços.

No que concerne ao resto, farei o que bem me apetecer. Se me apetecer dormir, dormirei; Se quiser beber ou fumar, fá-lo-ei; Se almejar comida pouco saudável, comerei com gosto; Se desejar aventuras sexuais inconsequentes, seja!

Tomo 9 medicamentos diferentes todos os dias. Nas suas variadas dosagens dá entre 14 a 21 comprimidos e/ou cápsulas por dia. Como costumo dizer, desde que existam medicamentos…

Não me venham dizer o que me faz mal ou bem quando lido diariamente com efeitos secundários e intermedicamentais. Tem de ser porque me fazem bem? Pois, quando fumo também se sinto melhor…

O que tem de ser tem muita força e aceito isso. Mas há dias que me sinto o David perante o Golias.