Dói-me a cabeça. Há uns dias que sinto a vaga de bem-estar a retroceder. Tal como as ondas dão à costa, logo voltam para o mar. Assim é o meu humor. Inconstante duma forma constante. Por outras palavras, sou uma pessoa constantemente inconstante.
Para aqueles que não sofrem deste mal, não sabem como é cansativo acordar de forma diferente diariamente. E mudar de estado de espírito abruptamente devido a um olhar, uma palavra, uma memória ou, por e simplesmente, porque sim. A minha cabeça funciona a 1000 mas raramente tenho a força que necessito para a acompanhar. Todavia orgulho-me de apresentar sinais de melhora. Uma nova achada calma que não tinha anteriormente. Um raciocínio mais calmo em tempos de crise e a abolição da desnecessária dramatização que me caracterizava há uns meses.
Dou a mão à palmatória que tive uma ajuda preciosa que fez com que, sem que eu desse quase conta dos processos mentais que estavam subjacentes às palavras, me fosse "reconstruindo" duma forma saudável. Espero não ser sol de pouca dura, mas por ora, estou mais calma, paciente, madura e realista.
Aprendi a lidar com situações dolorosas com humor. Perspectivo os sentimentos, olhando à minha volta e utilizando a minha inteligência para discernir se as razões que apresento para me sentir dessa forma serão essas mesmas, ou outras que não quero enfrentar.
Somos uma bola de neve. Começamos pequenos e vamos rolando pela colina da vida abaixo. Engrandecendo com a neve pura que vamos apanhando pelo caminho, mas no meio vem muito lixo e entulho que, depois de termos ganho velocidade, temos dificuldade de expelir. Às vezes devemos parar, descongelar, separar o que interessa, deitar fora o que só nos desacelera e magoa e, logo, começar a criar-nos novamente. Desta feita, já sabemos rolar duma forma mais protegida o resto do caminho e a desviar-nos de porcarias que só servem para nos desviar do caminho que escolhemos.
Contudo não pensem que este processo é fácil ou indolor...
A mim, é costume dar-me cada dor de cabeça!
Para aqueles que não sofrem deste mal, não sabem como é cansativo acordar de forma diferente diariamente. E mudar de estado de espírito abruptamente devido a um olhar, uma palavra, uma memória ou, por e simplesmente, porque sim. A minha cabeça funciona a 1000 mas raramente tenho a força que necessito para a acompanhar. Todavia orgulho-me de apresentar sinais de melhora. Uma nova achada calma que não tinha anteriormente. Um raciocínio mais calmo em tempos de crise e a abolição da desnecessária dramatização que me caracterizava há uns meses.
Dou a mão à palmatória que tive uma ajuda preciosa que fez com que, sem que eu desse quase conta dos processos mentais que estavam subjacentes às palavras, me fosse "reconstruindo" duma forma saudável. Espero não ser sol de pouca dura, mas por ora, estou mais calma, paciente, madura e realista.
Aprendi a lidar com situações dolorosas com humor. Perspectivo os sentimentos, olhando à minha volta e utilizando a minha inteligência para discernir se as razões que apresento para me sentir dessa forma serão essas mesmas, ou outras que não quero enfrentar.
Somos uma bola de neve. Começamos pequenos e vamos rolando pela colina da vida abaixo. Engrandecendo com a neve pura que vamos apanhando pelo caminho, mas no meio vem muito lixo e entulho que, depois de termos ganho velocidade, temos dificuldade de expelir. Às vezes devemos parar, descongelar, separar o que interessa, deitar fora o que só nos desacelera e magoa e, logo, começar a criar-nos novamente. Desta feita, já sabemos rolar duma forma mais protegida o resto do caminho e a desviar-nos de porcarias que só servem para nos desviar do caminho que escolhemos.
Contudo não pensem que este processo é fácil ou indolor...
A mim, é costume dar-me cada dor de cabeça!
3 comentários:
Ás vezes, temos mesmo que parar e pensar no que é importante para nós, no que nos faz feliz...
Quando me sinto desanimada, perco o interesse em mim e deixo de cuidar de mim...Não o devo fazer...
Compreendo-te....
Até já
Beijos e abraços
Marta
A vida é feita de avanços e recuos. E o lixo que vamos apanhando no caminho também nos ajuda a fortalecer. Aprendemos a criar resistências para nos auto-protegermos das intempéries e até a não lhe darmos tanta importância. A importância que não merecem e que por vezes nos destroem interior e exteriormente.
Uma boa ajuda é sempre um bem precioso, mas o trabalho é, como sabemos, da pessoa. Depende de muitos factores, mas depende sobretudo da nossa VONTADE de os superar, de os vencer... ganhando batalhas, atrás de batalhas, até vencer a "guerra".
Estás nos bom caminho. Alegro-me e rezo por ti. Terás sempre uma estrelinha no Céu a olhar por ti. Sei o que pensas. Acolhe no teu coração.
Beij***** tribais :)
Querida Renard:
Esta noite sonhei consigo, que fomos as duas visitar a casa de José Régio em Vila do Conde.
Beijinhos
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