quarta-feira, fevereiro 22, 2006

Obrigada

Obrigada por 6 anos em comum. Obrigada por tudo o k me ensinaste. Bom e mau. Fizeste de mim uma pessoa melhor e mais sábia. Nunca mais cometo os mesmos erros. Deus manda ser bom mas não manda ser camelo. Foi o que fui durante 5 anos porque vivia numa vida obscura de um sentimento imaginário que era afinal a solidão. Simples não é? Como o nosso cérebro nos prega partidas. Da próxima vez não dou nada. Nada sairá deste meu estúpido e cego ser. As pessoas não valem nada e promessas não são promessas. São ocas e vãs e quanto mais nós damos mais querem sem terem o peso da retribuição. Ninguém vale a pena, nem eu. Tu então não mereces que ninguém alguma vez arrisque meter-se entre ti e o teu ego. Podem mexer com todo o teu ser desde que não alterem o alter-ego que tu e os teus pseudo-amigos criaram para ti como escapatória desse teu ser fraco e intolerável que só deixa mágoa por onde passa. Mas sabes o que dizem... Quem sai aos seus não degenera. The leaf never falls far from the tree, right? Tu não prestas mas eu presto ainda menos. Sabes porquê? porque não dei ouvidos à minha intuição que sempre me disse que quando as coisas apertassem fugirias com a cauda entre as pernas como qualquer animal assustado e refugiar-te-ias na tua toca em hibernação até que uma presa suficientemente estúpida como eu passe à frente da entrada para te pavoneares e mostrares as tuas lindas penas. Falando em penas... Pena, pena é seres vazio por dentro. As penas ofuscam durante uns tempos mas quando a penugem baixa não fica nada senão um peru dependado que tem a mania que é pavão.

Mas obrigada. Aprendi muito e sei agora que a felicidade não existe e muito menos se não nos guiarmos pelos nossos instintos primários. Sabes porquê amigo? Porque são esses que nos obrigam a sobreviver e se nos dizem que a pessoa que está à nossa frente não serve, não serve mesmo!

Grazie.

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