Today I gave my first kiss. It wasn't as I expected. It was better than I had hoped for and it felt so good inside. But as soon as our lips parted, my anguish returned and I knew that I had sinned and that I'm going to hurt someone again... Sometimes I think to myself, why not? He wants to kiss me, I need to be kissed. And I figure that the answer is exactly in that phrase. The 2 words that separate the process. He WANTS. I NEED... And it's not fair. It's abusive and inhumane to use other people because we're fucked up inside. People aren't disposable. If I'm fucked up, I haven't the right to fuck someone over just because I'm broken. I haven't the authority to use someone as glue and try to patch up pieces that will just break off again. And when that happens, he will crumble, I will still be standing and more of me will break. And then I'll find some super-glue and I'll throw him away with the rest of the junk and all the other band-aids...
I'm sorry.
"Há males que vêm por bem e males que sabem tão bem..."
sexta-feira, abril 14, 2006
First Kiss
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3 comentários:
Pedro Abrunhosa - Beijo
Leva os meus braços,
Esconde-te em mim,
Que a dor do silêncio
Contigo eu venço
Num beijo assim.
A sedução teima em pairar no ar. Não existem certezas, mas também quem as quer?
A lua continua fascinante e nós continuamos fascinados no olhar um do outro.
Tudo contigo é um risco. O chão que constantemente se move, os toques que constantemente se sentem, a euforia de uma dança. És louca. E eu mais louco sou por te acompanhar nesta aventura: o desejo exprime-se por uma carícia, tal como o pensamento pela linguagem.
E já disse e, volto a dizer, todas as vezes das vezes todas que me perguntares.
Aqui, onde é possivel morrer só para nascer de novo, serei teu as vezes que for eu.
Aqui... Onde é possivel sentir-te tão perto sem te sentir nunca.
Aqui, onde eu faço de conta que não há mais nada, e que tu fazes de conta que eu sou tudo.
Aqui... Porque nós sabemos só aqui ser possivel...A chuva parou e fiz deste silencio nocturno o ponto de partida que precisava.
Nada. Não se ouve nada. E é deste nada absurdo que tudo começa.
Já não sei de mim. Perdi-me numa rua qualquer na vida de alguém. Mania minha de me entregar todo de uma vez e de me abandonar em vez de fugir. Hoje sei que fiquei por lá, não sei é bem onde.
Nada. Coisa nenhuma. Vazia.
Nada. Silencio. Vazio.
Ela andava sempre apressada, como se soubesse de cor todos os caminhos que podia tomar, como se o destino fosse uma enorme linha recta. Andava sempre assim e, normalmente, acabava por tropeçar, nos outros e tantas vezes nela própria.
Ele andava perdido, de mãos a abanar cheio de nadas. Tal marinheiro na tempestade. Rumo: Terra. Caminho: Indefinido. Sem pressa. Cheio de certezas de finais felizes.
E ela só queria que por uma só vez ele viesse a correr atrás dela. E que ela não o sentisse, não o ouvisse, não o cheirasse, que ela de forma alguma não o pressentisse. Ela só queria ser tomada de surpresa. E que por uma só vez fosse ele a correr atrás dela. Que a tomasse nos braços, num assalto. E de olhos fechados a beijasse. E que o beijo lhe trouxesse de presente o nome dele, num segredo.
[Sim, meu amor, os beijos têm nomes, de pessoas, e de todos os sentimentos. O teu, revela-te a cada segundo e tem nome de todos os sentimentos. Os bons, os maus, os que nos fazem crescer e ate daqueles que nos fazem ficar muito pequeninos. Os meus lábios só querem provar os teus. A doce amargura que te encerra. E deixar-te provar, por uma só vez, o suave veneno que me inunda.]
Ela só queria ser tomada de assalto. Dançar no ultimo compasso.
Ela só queria ser uma dádiva… Que fosse tomada. Roubada. Resgatada. Só queria que fosse assim. Pela vontade exterior de quem mora, afinal, tão cá dentro.
E na última nota, da banda sonora do momento desejado, ela só queria misturar o veneno com o amargo.
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