São todos os sentimentos que criamos e, que, vêm sempre com ilusões como apêndice.
Porque nos damos ao trabalho de sonhar se o resultado final é sempre o “rebentar da bolha”?
Porque acreditamos naquilo que não é visível ou tangível se quando toma forma está sempre aquém da alucinação que nos fez feliz?
Como heroínomanos procurando colmatar a ressaca de existir, a vida torna-se a demanda constante e ininterrupta da trip perfeita. A derradeira viagem que fará com que o vício tenha valido a pena. Aqueles momentos de Nirvana que fazem com que tudo o resto não pareça tão cinzento e despido de humanidade.
A dor inerente à entrada da agulha na carne só amenizada pela ânsia de voltar ao interior de nós onde nunca ninguém entrou e onde o sofrimento não tem lugar.
A consciencialização que somos só isto. Nada mais.
Tentativas vãs de fugir à mortalidade que faz de nós seres mais putrefactos a cada badalada do relógio da torre da Sé. Querermos ser mais que simples larvas em dormência e estrume.
Sentirmos que somos, por vezes, Atlas. Destinados a uma eternidade com o céu às costas quando, na realidade, o mundo é completamente ignorante à nossa existência.
Turbilhões internos levam-nos a, distraidamente, tropeçarmos sempre no mesmo buraco da calçada que sabemos existir desde os primórdios dos tempos. Caímos. Levantamo-nos. Sangramos. Lambemos as feridas. Saram. Cicatrizam deixando a lembrança das quedas passadas e vindouras…
(Há)Deus?
Porque nos damos ao trabalho de sonhar se o resultado final é sempre o “rebentar da bolha”?
Porque acreditamos naquilo que não é visível ou tangível se quando toma forma está sempre aquém da alucinação que nos fez feliz?
Como heroínomanos procurando colmatar a ressaca de existir, a vida torna-se a demanda constante e ininterrupta da trip perfeita. A derradeira viagem que fará com que o vício tenha valido a pena. Aqueles momentos de Nirvana que fazem com que tudo o resto não pareça tão cinzento e despido de humanidade.
A dor inerente à entrada da agulha na carne só amenizada pela ânsia de voltar ao interior de nós onde nunca ninguém entrou e onde o sofrimento não tem lugar.
A consciencialização que somos só isto. Nada mais.
Tentativas vãs de fugir à mortalidade que faz de nós seres mais putrefactos a cada badalada do relógio da torre da Sé. Querermos ser mais que simples larvas em dormência e estrume.
Sentirmos que somos, por vezes, Atlas. Destinados a uma eternidade com o céu às costas quando, na realidade, o mundo é completamente ignorante à nossa existência.
Turbilhões internos levam-nos a, distraidamente, tropeçarmos sempre no mesmo buraco da calçada que sabemos existir desde os primórdios dos tempos. Caímos. Levantamo-nos. Sangramos. Lambemos as feridas. Saram. Cicatrizam deixando a lembrança das quedas passadas e vindouras…
(Há)Deus?
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