Mal por mal ainda vou segurando as pontas que atei anteriormente.
Desta vez não tive vontade de rir. Não levei as coisas na boa. Nem sequer mexi no baralho. Mas não me deixei ir abaixo. Sim, houve lágrimas. Mas essas, a mim, só me serviram de purga.
Sentir que não se é suficiente é um assunto delicado. Mexe com tudo aquilo que nós somos. Um rombo daqueles no amor-próprio. À partida não agraciada com um bastante forte, este desaire abala-o até aos alicerces.
Por um lado não quero acreditar no que me diz. Quero pensar que se trata de cansaço e pouca vontade de voltar a investir às cegas. Deixar algo sólido e confortável por algo incerto e em fase embrionária. Negar a possibilidade da existência de um sentimento nobre para não ter de lidar com ele….
Como jogar a roleta russa. O cilindro da arma roda e o coração aperta. Talvez o mais inteligente seja mesmo nem sequer o jogo. Entendo isso.
Mas até que ponto devemos nos acomodar à vida se poderá existir mais felicidade para além das escolhas que ficaram até hoje?
A minha intuição diz-me que as palavras que li não são toda a verdade. Que para além daquilo que foi escrito existem palavras e vontades que são caladas.
Jamais teria coragem de verbalizar esta desconfiança por achar que pareceria de todo prepotente da minha parte. Posso estar completamente enganada e estar a ler os indícios com a visão toldada pelo sentimento forte que precipitou toda esta confusão. E sendo esse o caso, falar da minha intuição levar-me-ia a ouvir algo descomunalmente doloroso e humilhante.
Sei que jamais nos devemos sentir embaraçados pelos nossos sentimentos. Ainda mais se a sua intenção final é, somente, ser-se feliz e fazer-se o outro feliz. No entanto perante uma resposta lancinante do receptor à confissão, é humano sentirmo-nos minimizados e impróprios.
Estou dorida e confusa. Não sinto revolta, raiva ou vontade de fugir.
Esta desarrumação mental persiste apenas num quadrante da minha vida que, por acaso, é o mais difícil de arrumar. Bem, espanador e aspirador na mão, arregaça-se as mangas e vamos a isso!
Desta vez não tive vontade de rir. Não levei as coisas na boa. Nem sequer mexi no baralho. Mas não me deixei ir abaixo. Sim, houve lágrimas. Mas essas, a mim, só me serviram de purga.
Sentir que não se é suficiente é um assunto delicado. Mexe com tudo aquilo que nós somos. Um rombo daqueles no amor-próprio. À partida não agraciada com um bastante forte, este desaire abala-o até aos alicerces.
Por um lado não quero acreditar no que me diz. Quero pensar que se trata de cansaço e pouca vontade de voltar a investir às cegas. Deixar algo sólido e confortável por algo incerto e em fase embrionária. Negar a possibilidade da existência de um sentimento nobre para não ter de lidar com ele….
Como jogar a roleta russa. O cilindro da arma roda e o coração aperta. Talvez o mais inteligente seja mesmo nem sequer o jogo. Entendo isso.
Mas até que ponto devemos nos acomodar à vida se poderá existir mais felicidade para além das escolhas que ficaram até hoje?
A minha intuição diz-me que as palavras que li não são toda a verdade. Que para além daquilo que foi escrito existem palavras e vontades que são caladas.
Jamais teria coragem de verbalizar esta desconfiança por achar que pareceria de todo prepotente da minha parte. Posso estar completamente enganada e estar a ler os indícios com a visão toldada pelo sentimento forte que precipitou toda esta confusão. E sendo esse o caso, falar da minha intuição levar-me-ia a ouvir algo descomunalmente doloroso e humilhante.
Sei que jamais nos devemos sentir embaraçados pelos nossos sentimentos. Ainda mais se a sua intenção final é, somente, ser-se feliz e fazer-se o outro feliz. No entanto perante uma resposta lancinante do receptor à confissão, é humano sentirmo-nos minimizados e impróprios.
Estou dorida e confusa. Não sinto revolta, raiva ou vontade de fugir.
Esta desarrumação mental persiste apenas num quadrante da minha vida que, por acaso, é o mais difícil de arrumar. Bem, espanador e aspirador na mão, arregaça-se as mangas e vamos a isso!
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