Há mais de uma semana que fiquei sem Internet em casa. É verdadeiramente exasperante. Mais uma vez se confirma que só damos o devido valor às coisas quando faltam. Incrivelmente, esta privação cibernética tem potenciado a solidão que sinto. Por vezes, nas noites de insónias e dores vinha navegar um pouco e, realmente, existia uma falsa sensação de companhia.
Mas, enfim, lá vou colmatando a falta dos meus amigos virtuais com livros, música e televisão.
Piorando a minha situação de distanciamento do mundo, tive uma discussão absurda com um “troglodita” que, de tempos a tempos, me presenteia com acusações simplesmente disparatadas e injustas. Tudo isto seria facilmente ultrapassável não fosse o dito “homem das cavernas” o meu digníssimo pai. Pasmados com a violência com que falo dele? Então convido-os a assistir a um dos seus discursos sobre a minha pessoa e as minhas valências para terem uma ideia do que é, realmente, violência. Quem quer ser respeitado tem de se fazer respeitar. O respeito não é algo que se herda ou se tem por obrigação sanguínea. Faz-se por merecer.
Adiante. Há dias fui assistir a uma peça escrita por Ovídio no século I. A encenação estava sublime.
Percebo muito pouco das artes dramáticas e cénicas. Só muito recentemente deixei de parte a minha intransigência em relação ao teatro e predispus-me a abrir a mente. Comecei, um pouco receosa a principio, a ir assistir a peças. Sempre tive para mim que o teatro era demasiado complexo para mim. Que não entenderia o busílis do que estaria a ver e que faria uma enorme figura de ignorante ao responder a perguntas relacionadas com as peças.
No entanto, depressa entendi que, como qualquer forma de arte, não existem respostas certas ou erradas. A interpretação do que acabei de ver é minha. Pessoal e intransmissível. Ver teatro é, por excelência, uma experiência empírica. A racionalidade que poderá surgir das emoções que exalam do palco será sempre enquadrada na nossa própria experiência pessoal e personalidade.
Esta peça em particular fez-me soltar gargalhadas sentidas. Por um lado devido ao tema, por outro pelo narrador. Diverti-me imenso e saí da sala, verdadeiramente, bem disposta.
Assim sim. Assim, vale a pena voltar aos primórdios do tempo.
Mas, enfim, lá vou colmatando a falta dos meus amigos virtuais com livros, música e televisão.
Piorando a minha situação de distanciamento do mundo, tive uma discussão absurda com um “troglodita” que, de tempos a tempos, me presenteia com acusações simplesmente disparatadas e injustas. Tudo isto seria facilmente ultrapassável não fosse o dito “homem das cavernas” o meu digníssimo pai. Pasmados com a violência com que falo dele? Então convido-os a assistir a um dos seus discursos sobre a minha pessoa e as minhas valências para terem uma ideia do que é, realmente, violência. Quem quer ser respeitado tem de se fazer respeitar. O respeito não é algo que se herda ou se tem por obrigação sanguínea. Faz-se por merecer.
Adiante. Há dias fui assistir a uma peça escrita por Ovídio no século I. A encenação estava sublime.
Percebo muito pouco das artes dramáticas e cénicas. Só muito recentemente deixei de parte a minha intransigência em relação ao teatro e predispus-me a abrir a mente. Comecei, um pouco receosa a principio, a ir assistir a peças. Sempre tive para mim que o teatro era demasiado complexo para mim. Que não entenderia o busílis do que estaria a ver e que faria uma enorme figura de ignorante ao responder a perguntas relacionadas com as peças.
No entanto, depressa entendi que, como qualquer forma de arte, não existem respostas certas ou erradas. A interpretação do que acabei de ver é minha. Pessoal e intransmissível. Ver teatro é, por excelência, uma experiência empírica. A racionalidade que poderá surgir das emoções que exalam do palco será sempre enquadrada na nossa própria experiência pessoal e personalidade.
Esta peça em particular fez-me soltar gargalhadas sentidas. Por um lado devido ao tema, por outro pelo narrador. Diverti-me imenso e saí da sala, verdadeiramente, bem disposta.
Assim sim. Assim, vale a pena voltar aos primórdios do tempo.
1 comentário:
Benvinda, já estava a sentir a falta de aparecer uma renard no meu blog,também eu tenho estado com problemas na internet(parece que superados neste momento).
Bom regresso, amiga, prontas para seguir a estrada
Beijinhos e flores para ti...
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