Logo quando pensava que não me poderia sentir pior, eis que me dizem que não me podem dar aquilo que quero e que mereço melhor… Isso seria muito bonito de se ouvir se não fosse o facto de nem eu saber o que quero!
Perante uma pergunta normal a inquerir o porquê dum afastamento despropositado e não merecido a resposta óbvia é: - “ Não te posso explicar o que me levará anos a entender…”
Hã? Desculpa? Bem, para alguém supostamente inteligente, o meu cérebro parou. Não percebi, continuo a não perceber e, sinceramente, nem quero entender.
É mais ou menos a reacção do meu pai ao ler a minha carta de recomendação. Um documento extenso e laudatório em que só faltava dizer que, como profissional, eu seria a última coca-cola no deserto. Após umas quantas leituras, olha-me de sobrolho levantado e diz: “- Se és assim tão boa, porque não ficaram contigo?!” Obrigada pela constatação do óbvio paizinho. Tal questão nunca me ocorreu…
Nunca quis ser mais nem melhor do que ninguém. Não acho que ninguém valha menos que eu, logo nunca entendi essa desculpa do “mereces melhor”.
Com muita pena minha, sou o que sou. E nas minhas inúmeras tentativas de “melhorar-me” acabei, inequivocamente, àquilo que sempre fui.
A minha última hipótese de me aperfeiçoar foi já numa situação in extremis. Em completo desespero, fiz tudo como ditam as regras. Cedi a conselhos que ouvia incessantemente há 10 anos e fui contra a minha própria vontade. Bem, foi um, senão o, maior fiasco de sempre!
Mas ganharam! Desisto! Têm razão! Eu não sei amar, não sei o que é a amizade, não sei nada! NADA! Sou completamente acéfala e estou perigosamente perto de começar a criar uma qualquer psicopatia por pavor de me dar a esse luxo que é sentir.
A recém recuperada crença na bondade humana foi totalmente despedaçada. Para mim acabou.
Este será o último ano.
Perante uma pergunta normal a inquerir o porquê dum afastamento despropositado e não merecido a resposta óbvia é: - “ Não te posso explicar o que me levará anos a entender…”
Hã? Desculpa? Bem, para alguém supostamente inteligente, o meu cérebro parou. Não percebi, continuo a não perceber e, sinceramente, nem quero entender.
É mais ou menos a reacção do meu pai ao ler a minha carta de recomendação. Um documento extenso e laudatório em que só faltava dizer que, como profissional, eu seria a última coca-cola no deserto. Após umas quantas leituras, olha-me de sobrolho levantado e diz: “- Se és assim tão boa, porque não ficaram contigo?!” Obrigada pela constatação do óbvio paizinho. Tal questão nunca me ocorreu…
Nunca quis ser mais nem melhor do que ninguém. Não acho que ninguém valha menos que eu, logo nunca entendi essa desculpa do “mereces melhor”.
Com muita pena minha, sou o que sou. E nas minhas inúmeras tentativas de “melhorar-me” acabei, inequivocamente, àquilo que sempre fui.
A minha última hipótese de me aperfeiçoar foi já numa situação in extremis. Em completo desespero, fiz tudo como ditam as regras. Cedi a conselhos que ouvia incessantemente há 10 anos e fui contra a minha própria vontade. Bem, foi um, senão o, maior fiasco de sempre!
Mas ganharam! Desisto! Têm razão! Eu não sei amar, não sei o que é a amizade, não sei nada! NADA! Sou completamente acéfala e estou perigosamente perto de começar a criar uma qualquer psicopatia por pavor de me dar a esse luxo que é sentir.
A recém recuperada crença na bondade humana foi totalmente despedaçada. Para mim acabou.
Este será o último ano.
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