Nunca fui muito de clichés ou de lugares comuns. Sempre rejeitei a visão da racionalidade se representar pelo cérebro e as emoções pelo coração. O coração é somente um músculo que bombeia sangue pelo corpo de forma a manter-nos vivos.
Sim, bem sei que é o recurso a uma imagem romantizada e literária para afigurar a distinção entre o que pensamos e o que sentimos.
Mas se literalmente o coração partisse eu estaria, com toda a certeza, morta.
Ainda sou relativamente jovem e já tive de passar por alguns dissabores ao longo do tempo. Talvez daí advenha a minha personalidade quase bipolar. A minha capacidade de agir e expressar-me como um ser de idade avançada e, por outro lado, a minha flagrante infantilidade e naivitë em relação a muitos aspectos da vida.
Perante as mais difíceis decisões da minha vida fui uma verdadeira guerreira e dei sempre um passo em frente em vez de virar costas e fugir. Na verdade esta última hipótese era amiúde a minha vontade. Estava apavorada e não queria a responsabilidade que me impingiam.
No entanto, não me arrependo. Arrependo-me sim, de decisões que não tomei e às quais fugi há muito pouco tempo. Perseguem-me diariamente os “se’s”. Se eu tivesse dito que sim… Se eu tivesse ido em frente… Se não tivesse tido medo… Se, se, se, se…
O meu coração está mesmo partido. E caramba como dói e tem doído estes meses. Às vezes ainda dou por mim a chorar e a lamentar as coisas que não fiz. O coração está partido à mesma e não ganhei nada com isso. Nenhuma nova experiência. Nenhum novo ensinamento. Nenhuma nova perversão.
Apaixonar-me é das coisas mais raras que me acontece. Quase 30 anos volvidos aconteceu-me apenas 2 vezes.
Na primeira situação guardo apenas a pena de não ter resultado.
Da segunda vez ainda vou recolhendo a dor de ter sido pela pessoa errada. Não por ser má pessoa mas por não ser recíproco e por uma panóplia de complicações adjacentes a uma pseudo-relação. Agora veio a gota que fez transbordar o copo. A mãe de todas as razões para que nunca haja uma forma de eu estar junto do homem que, continuo a crer, ser o da minha vida.
Mas é mesmo assim, não é? Encontramo-nos em quem menos esperamos mas por vezes é um desencontro.
Aceito por não ter outro remédio mas sei e com a certeza de todos os átomos do meu corpo que, tendo havido uma hipótese, teria sido maravilhoso…
Por ora resta-me esperar que venha alguém à altura para preencher o espaço que o homem da minha vida ocupa no meu coração…
Sim, bem sei que é o recurso a uma imagem romantizada e literária para afigurar a distinção entre o que pensamos e o que sentimos.
Mas se literalmente o coração partisse eu estaria, com toda a certeza, morta.
Ainda sou relativamente jovem e já tive de passar por alguns dissabores ao longo do tempo. Talvez daí advenha a minha personalidade quase bipolar. A minha capacidade de agir e expressar-me como um ser de idade avançada e, por outro lado, a minha flagrante infantilidade e naivitë em relação a muitos aspectos da vida.
Perante as mais difíceis decisões da minha vida fui uma verdadeira guerreira e dei sempre um passo em frente em vez de virar costas e fugir. Na verdade esta última hipótese era amiúde a minha vontade. Estava apavorada e não queria a responsabilidade que me impingiam.
No entanto, não me arrependo. Arrependo-me sim, de decisões que não tomei e às quais fugi há muito pouco tempo. Perseguem-me diariamente os “se’s”. Se eu tivesse dito que sim… Se eu tivesse ido em frente… Se não tivesse tido medo… Se, se, se, se…
O meu coração está mesmo partido. E caramba como dói e tem doído estes meses. Às vezes ainda dou por mim a chorar e a lamentar as coisas que não fiz. O coração está partido à mesma e não ganhei nada com isso. Nenhuma nova experiência. Nenhum novo ensinamento. Nenhuma nova perversão.
Apaixonar-me é das coisas mais raras que me acontece. Quase 30 anos volvidos aconteceu-me apenas 2 vezes.
Na primeira situação guardo apenas a pena de não ter resultado.
Da segunda vez ainda vou recolhendo a dor de ter sido pela pessoa errada. Não por ser má pessoa mas por não ser recíproco e por uma panóplia de complicações adjacentes a uma pseudo-relação. Agora veio a gota que fez transbordar o copo. A mãe de todas as razões para que nunca haja uma forma de eu estar junto do homem que, continuo a crer, ser o da minha vida.
Mas é mesmo assim, não é? Encontramo-nos em quem menos esperamos mas por vezes é um desencontro.
Aceito por não ter outro remédio mas sei e com a certeza de todos os átomos do meu corpo que, tendo havido uma hipótese, teria sido maravilhoso…
Por ora resta-me esperar que venha alguém à altura para preencher o espaço que o homem da minha vida ocupa no meu coração…
1 comentário:
renard, tens lá um desafio no sletras, das senhoras professoras.
Passa por lá se quiseres aceitar.
HORA DO ALMOÇO CÁ EM CASA BALBÚRDIA TOTAL.
Depois volto para ler o texto e comentar
jinhos
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