sábado, abril 22, 2006

Só cai no mesmo buraco duas vezes quem é burro ou cego...

Aposto no burro... O cego ainda usa o cérebro... Infelizmante, o burro não tem uma bengala para ir calcurriando as ruas da vida anticipando as barreiras ou impedimentos que o poderão fazer tropeçar e/ou cair...
Gato escaldado de àgua quente tem medo... Não é assim que reza a expressão popular? E quando o gato não foge da àgua mas de si mesmo? Por ter sido estúpido ao ponto de ter derramado àgua a ferver para cima dele quando, instintivamente, soube ao aproximar-se da panela a ferver que estava quente?
A nossa existência está carregada destes "ditos populares" que supostamente deveriam funcionar como um aviso ou uma liçao de vida. Não servem para nada.
Escaldamo-nos uma vez e no dia seguinte voltamos a pegar na panela e a queimar-nos. Ás vezes a burrice é tanta, que em ver de nos desviarmos do buraco, mandamo-nos lá para dentro de cabeça...
Ainda dizem para confiarmos nos nossos sentimentos e na nossa "ressonância emocional". Não são os ditos sentimentos que nos levam a fazer as asneiras à partida? Quantas vezes ouvimos dizer: "O amor leva-nos a fazer coisas estúpidas"? Depois a cara da pessoa que proferiu as palavras torna-se num esgar de dor, desilusão e arrependimento por se te deixado levar para poder viver a experiência até ao máximo. "Enquanto durou foi bom, mas agora vai cada um para o seu lado"...
Ficam os dois ou só uma das partes desfeitos e a conclusão final são duas vidas vincadas pela dor e pelo medo de "se dar" novamente.
Qual é a primeira coisa que fazemos quando sabemos que algo vai doer?
Encolhemo-nos.
Com o passar do tempo esse encolher passa a ser uma fuga.
Podemos perder o bom da vida, mas o mal nunca mais cá entra!!

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