Uma casa composta. Uma família normal. O quebrar de um sonho. A separação. Os estranhos. O fumo na cara. O olhar de reprovação. A dor da minimização. O isolamento. Quatro paredes. O silêncio, por vezes apaziguador, outras ensurdecedor. A luz. A escuridão. Os demónios. Sempre os demónios. Medo, tenho medo. Não quer mais dor. A fuga. Mais uma estranha. Barraram o caminho. Barreiras à minha volta. Solidão. Quatro paredes. Um refúgio. Uma emboscada. Chegam os demónios. Volvidos 30 anos ainda os demónios. Amo, destruo. Dou-me e depois a fuga. A dor. Não quero mais dor.
terça-feira, julho 03, 2007
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3 comentários:
Não querer dor é não se querer na totalidade. A dor é tão interesante como o prazer, mas no seu oposto afectivo... é a resposta perfeita para um estímulo doloroso. Se sentes dor, é tua, tens direito a ela, aproveita-a, maximiza-a e optimiza-a em teu proveito, mas não te queiras livrar dela, porque o que te cria dor, irá sempre criar-te dor, e não ver isso (como se fosse melhor não sentir dor) é uma forma de distorção que apenas dificulta a tua capacidade para a gerir. Sim, dói, o que é que tem??!! Ainda há pessoas que pensam que estar bem é não sofrer... bonito serviço!
Não sei quem és mas pareceste mto com o EDUARDO!!!!!
Enfim, o post não se refere a mim. Eu sei lidar com a minha dor. Ou pelo menos, lido melhor com ela. Agora, quando a dor é impedimento para uma vida social e profissional normal, torna-se pouco saudável...
http://www.youtube.com/watch?v=p_My_1KOXp8
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