domingo, dezembro 16, 2007

Πάθος

Pathos: Paixão, excesso, catástrofe, passagem, passividade, sofrimento, assujeitamento. Não é um espectáculo como me serve o chapéu? Repara como as palavras estão alinhadas… Uma paixão que leva ao excesso. Dá-se a catástrofe. Passa-se à passividade (onde me encontro) e sofrimento e depois assujeita-se… Ou não…
Vês porque me identifico com a Pathos? E com o Cacofonix? Seja a cantar como ele, ou a ser eu própria, as pessoas afastam-se…
Decidi ignorar-te… sóbria! Que criancice. Tu ignoras-me e eu ignoro-te. Que estupidez tal! Eu não decidi ignorar-te. Simplesmente vou começar a afastar-te da minha vida e suprimir os sentimentos até que nada restará senão o adeus. Sim suprimir. Fazê-los desaparecer não resulta. Já aprendi. Pelo menos comigo. Contigo não sei nem espéculo.
Tu foste uma Fénix… Renasceste das cinzas e começaste tudo de novo. Orgulhas-te disso e com toda a razão. Acto corajoso o de voltar ao mundo. Eu não sou assim. Actos heróicos não são comigo.
Mas, pelo menos demonstrei-te, da pior forma que, destruo mesmo relações. Vês? Não exagerava ou mentia. Faço-o mesmo. Com uma crueldade e frieza que me é inata e que depois me vai destruindo.
Não me chames “P. M.”. Seja para ti, ou qualquer outro colega, o que vou revelar ser, que é o que já te vais apercebendo, é uma bela de uma desilusão. Uma pessoa desinteressante que desiste e que não quer ser ajudada. Sou um caso perdido.
Πάθος...

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