Infelizmente tornei-me uma pessoa ácida. Em tempos, talvez, não o tenha sido mas a vida moldou-me desta forma. A capacidade de ser doce, essa, ainda a tenho e guardo-a algures em mim.
Presumo que "encher" o café de açúcar possa ser uma forma de reduzir a minha acidez juntamente com a do café. Tal como ele, para algumas pupilas gustativas, torno-me intragável sem ser adocicada de alguma forma...
Consigo ser, se necessário for, completamente indigesta. Provoco violentas dores de estômago a quem me tentou consumir e o mal-estar pode permanecer durante dias.
Não se pense que saio incólume destes momentos de pura maldade…
Pulsão primária. Por estar ferida, ataco quem se aproxima de mim. Boas intenções ou não… Vulnerável e fraca torno-me uma presa fácil….
Chego a morder a mão que me dá de comer. Verdade…
Será que alguma vez pararei de lamber as feridas? Ou novos ferimentos se criarão por cima das chagas ainda por curar?
Destruo o que muito me custou a criar. Saboto as edificações de forma à implosão ser obrigatória. Só assim consigo que seja uma aniquilação controlada. Antes que me caia tudo em cima, rebento eu com a estrutura…
Desconfio que, ao continuar desta forma, acabarei os meus dias no mais puro e merecido deserto.
Repito, incessantemente, os erros do passado. Imortalizo as pessoas na minha imaginação e ao descobrir a sua humanidade rejeito-as com a mesma violência e rapidez com que lhes concedi a entrada na minha vida.
Malfadados genes estes que me dão a capacidade de ser tão vil! Ignóbil e desprezível, ataco exactamente onde irá doer mais.
Culpabilizar a genética por fazer o que faço ou dizer o que digo não é minha intenção. Ela concede-me a aptidão para destruir mas não me obriga a fazê-lo. Aí, a responsabilidade é unicamente minha. Confesso.
Aí tens, mesmo não sortindo o efeito que desejo, a razão de tomar o café com o pacote todo de açúcar.
Presumo que "encher" o café de açúcar possa ser uma forma de reduzir a minha acidez juntamente com a do café. Tal como ele, para algumas pupilas gustativas, torno-me intragável sem ser adocicada de alguma forma...
Consigo ser, se necessário for, completamente indigesta. Provoco violentas dores de estômago a quem me tentou consumir e o mal-estar pode permanecer durante dias.
Não se pense que saio incólume destes momentos de pura maldade…
Pulsão primária. Por estar ferida, ataco quem se aproxima de mim. Boas intenções ou não… Vulnerável e fraca torno-me uma presa fácil….
Chego a morder a mão que me dá de comer. Verdade…
Será que alguma vez pararei de lamber as feridas? Ou novos ferimentos se criarão por cima das chagas ainda por curar?
Destruo o que muito me custou a criar. Saboto as edificações de forma à implosão ser obrigatória. Só assim consigo que seja uma aniquilação controlada. Antes que me caia tudo em cima, rebento eu com a estrutura…
Desconfio que, ao continuar desta forma, acabarei os meus dias no mais puro e merecido deserto.
Repito, incessantemente, os erros do passado. Imortalizo as pessoas na minha imaginação e ao descobrir a sua humanidade rejeito-as com a mesma violência e rapidez com que lhes concedi a entrada na minha vida.
Malfadados genes estes que me dão a capacidade de ser tão vil! Ignóbil e desprezível, ataco exactamente onde irá doer mais.
Culpabilizar a genética por fazer o que faço ou dizer o que digo não é minha intenção. Ela concede-me a aptidão para destruir mas não me obriga a fazê-lo. Aí, a responsabilidade é unicamente minha. Confesso.
Aí tens, mesmo não sortindo o efeito que desejo, a razão de tomar o café com o pacote todo de açúcar.
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